Este livro fala-nos de um rapaz, cujo nome é Rafael Santa-Cruz, que queria ser poeta, mas seu pai achava que ele deveria ser advogado. Rafael vivia com o pai, a mãe, a dona da casa, a avó e com o seu gato chamado Pessoa. Na sua escola ele tinha um grande amigo chamado Andrew. O Andrew era inglês e dava-se muito bem com Rafael.
Numa noite, Andrew foi representar uma peça de teatro (o Andrew adorava representar). Rafael foi assistir. Depois de a peça terminar, o pai do Andrew estava a sentir um enorme orgulho do seu filho e como compensação, deixou-o nessa noite ir para onde quisesse. Andrew pegou na sua mota e foi.
Na manhã seguinte, Andrew não deu sinal e Rafael ficara preocupado. Ligou para o pai de Andrew a perguntar se sabia dele mas em vão. Passou o dia preocupado a pensar no que poderia ter acontecido ao seu melhor amigo.
Rafael, não conseguiu dormir. Estava com receio do que tivesse acontecido a Andrew. Eram duas da manhã e Rafael ainda acordado, lembrou-se de ir à procura do seu amigo. Entrou no carro do seu pai e silenciosamente ligou-o e partiu pelas ruas de Lisboa. Estava com medo que a polícia o pudesse mandar parar mas a ansiedade de procurar o seu amigo era mais forte que o medo. A busca foi mal sucedida e Rafael chegou a casa de rastos.
Passaram-se alguns dias quando se soube da morte de Andrew. Foi encontrado morto na casa de banho de um café de bairro.
Nessa noite, Rafael chegou a casa e, reparou que seu pai estava a ver televisão na sala. Entrou, sentou-se perto do pai e disse que já não queria ser Poeta. Ao leres este livro, vais descobrir os caminhos dolorosos da amizade.
José Braz